Ap e suas cilindradas+ alteração de cilindro


Tabela de motores AP

Motor AP 1.6 = 1575 cc Pistão 81,0
Vira 77,4 + Pistão 81,5 = 1615 cc
Vira 77,4 + Pistão 82,5 = 1655 cc
Vira 77,4 + Pistão 83,0 = 1675 cc
Vira 77,4 + Pistão 83,5 = 1695 cc
Vira 77,4 + Pistão 84,0 = 1715 cc
Vira 77,4 + Pistão 84,8 = 1736 cc
Vira 77,4 + Pistão 86,0 = 1798 cc


Motor AP 1.8 = 1758 cc Pistão 81,0
Vira 86,4 + Pistão 81,5 = 1802 cc
Vira 86,4 + Pistão 82,5 = 1847 cc
Vira 86,4 + Pistão 83,0 = 1869 cc
Vira 86,4 + Pistão 83,5 = 1892 cc
Vira 86,4 + Pistão 84,0 = 1915 cc
Vira 86,4 + Pistão 84,8 = 1938 cc
Vira 86,4 + Pistão 86,0 = 2007 cc


Motor AP 2.0 = 1984 cc Pistão 82,5
Vira 92,8 + Pistão 83,0 = 2008 cc
Vira 92,8 + Pistão 83,5 = 2032 cc
Vira 92,8 + Pistão 84,0 = 2057 cc
Vira 92,8 + Pistão 84,8 = 2081 cc
Vira 92,8 + Pistão 86,0 = 2156 cc

Obs: Não aconselhavél,abrir mais de 1mm.

Por : Leandro Kröeff Giácomo

                                  Tipos de motores

Motor de 6 cilindros em linha

http://static.hsw.com.br/gif/engine-inline-4-big.gif

O motor de 6 cilindros em linha, apesar de mais comprido e ligeiramente mais pesados que o motor de 4 cilindros em linha, apresenta duas vantagens principais: um binário-motor que é consideravelmente mais uniforme, devido à sobreposição dos sucessivos tempos de explosão, e um melhor equilíbrio mecânico, que reduz ao mínimo as vibrações. Este tipo de motor tem o virabrequim apoiado em 4 ou 7 mancais , o que proporciona grande resistência e evita a flexão.

Disposição de cilindros horizontais opostos

http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-automovel/imagens/engine-flat-4.gif

Neste tipo de motor, os cilindros estão dispostos em duas filas, uma de cada lado do virabrequim Esta disposição permite montar um virabrequim mais curto que a de um motor de 4 cilindros em linha, bastando 3 pontos de apoio para a mesma. Um motor de 4 cilindros horizontais opostos é mais aconselhável, devido às suas formas e dimensões, para a traseira do automóvel. Em qualquer motor de 4 cilindros com esta disposição, a uniformidade do torque é aceitável, quer nos motores de 4 cilindros, quer nos de 6. Esta disposição permite um equilíbrio mecânico excelente; o movimento de um componente num sentido é equilibrado pelo movimento do componente homólogo em sentido contrário.


Três tipos de motor em V

http://static.hsw.com.br/gif/engine-v-6.gif




Os motores em V apresentam, como principal vantagem o fato de o conjunto poder ser mais curto que o dos motores em linha, podendo, portanto, o seu virabrequim ser mais curto e, conseqüentemente, mais rígido, o que permite ao motor trabalhar mais suavemente a elevado regime de rotação. O motor V8 necessita apenas de quatro mancais de biela desde que estes se encontrem dispostos de modo a formar entre si um ângulo de 90º e sejam suficientemente compridos para que em cada um possam trabalhar, lado a lado, duas bielas. A árvore de manivelas necessita de um mancal de apoio entre cada par de mancais de bielas. Os motores V6 não são de funcionamento tão suave como os V8, que são extremamente bem equilibrados e proporcionam quatro explosões espaçadas igualmente entre si em cada rotação do virabrequim.


O motor V6 tem um mancal de biela para cada biela. Com um tempo de explosão em cada terço de rotação e com os mancais de biela dispostos a intervalos de 60 graus, o motor é de funcionamento suave e de equilíbrio razoável.


No motor V4 é necessário um eixo equilibrador adicional, que roda a metade do número de rotações do virabrequim. Em outros modelos, o ângulo do V pode ser reduzido até cerca de 10 %.

Disposições

Um motor com um só cilindro é a solução mais simples de um motor a 4 tempos. Essa solução não é, contudo, adequada para um automóvel, devido à irregularidade do torque resultante de um só tempo de explosão em cada duas rotações do virabrequim, o que provocaria vibrações.
A irregularidade do torque pode ser compensada pela energia armazenada num volume pesado; tal solução, porém, é insuficiente para permitir que um motor a 4 tempos trabalhe suavemente a baixa rotação. Não existe nenhum processo simples de contrabalançar o movimento alternativo de um motor de cilindro único (monocilíndrico).
Para funcionar com maior suavidade, o motor deve possuir, no mínimo, 2 cilindros, ocorrendo assim uma explosão em cada rotação do virabrequim. Quase todos os automóveis têm, pelo menos, 4 cilindros para que nos seus motores ocorra um tempo de explosão em cada meia rotação do virabrequim.
Torque (binário-motor) e equilíbrio – num motor de 4 cilindros em linha os tempos de explosão são igualmente espaçados entre si, o que origina um binário razoavelmente suave. A vibração produzida é, em grande parte, eliminada pelos apoios do motor, que são elásticos. O torque de um motor de 4 cilindros em V pode ser tão regular como o de um motor de 4 cilindros em linha. Aquela disposição, porém, não permite um equilíbrio tão eficaz, seja qual for o ângulo formado pelos grupos de cilindros.
Assim o motor de 4 cilindros em V produz vibrações que tem de ser reduzidas mediante a incorporação de um eixo suplementar provido de contra peso, destinado a eliminar vibrações do conjunto.
O motor de 4 cilindros horizontais opostos é mais compacto e mais equilibrado que o motor em linha. Em certos modelos de automóveis, contudo, as vantagens desta disposição são anuladas pelos problemas que ela levanta quanto à dificuldade de acesso, em caso de reparações. Os motores de 6 cilindros em linha proporcionam melhor equilíbrio.
O motor de 6 cilindros em V é teoricamente menos suave do que o de 6 cilindros em linha, ambos, porém, são equivalentes no que se refere à regularidade do binário. O mesmo acontece com o motor de 6 cilindros horizontais opostos, que trabalha suavemente, mas é dispendioso. O motor de 8 cilindros em V (V8) é a mais utilizada das variantes de motores de 8 cilindros. Trata-se de um motor compacto e bem equilibrado, com um torque REGULAR

Fonte:Elemecauto

Postado por : Leandro kröeff Giácomo.

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Autor : leandro giácomo.

               Ludwig Kraus-Salvador da Vw e criador do AP

http://www.audi.com.au/etc/medialib/ngw/brand/company_history/content_images.Par.0205.Image.jpg/ludwig_kraus.jpg

Ludwig Kraus (* 26 de dezembro 1911 em Hettenshausen ; † 19 de setembro 1997 , em Munique ) foi 1963-1973 Diretor Técnico da Audi NSU Auto Union AG . Com doutorado em engenharia mecânica trabalhou pela primeira vez na Daimler-Benz AG . Lá ele trabalhou principalmente na construção dos "Flechas de Prata". O Auto Union pertencia até 1964 para formar a Daimler-Benz AG, para o primeiro, ele havia trabalhado desde 1963.

A partir de 1964 assumiu a fábrica da Volkswagen em união auto falência ameaçado. Kraus transplantado como uma de suas primeiras atividades do chamado mecanismo de média pressão no DKW F102 e fê-lo sob o comando da marca VW, Audi com o F103 Audi volta à vida.

Kraus desenvolvidos contra a Ordem do Conselho de Administração da Volkswagen AG presidente Heinrich Nordhoff , secretamente, e principalmente durante seu tempo livre, um novo modelo, o Audi 100 . Experiência Kraus "no desenvolvimento das Flechas de Prata Mercedes da década de 1950 fluía diretamente para o desenvolvimento do novo Audi 100: Kraus tinha desenvolvido como engenheiro de projeto com um cálculo baseado em computador na divisão de competições da Mercedes, que agora está em primeiro lugar no veículo de série computer-aided cálculo da estrutura do corpo do novo Audi 100 permitidos. Kraus também fez contato com o designer estrela Giorgio Giugiaro , cuja altura era ativo desde o início dos anos 1970 e mais tarde para Audi para Volkswagen Golf gravado.

O desenvolvimento clandestino de resistência contra a empresa-mãe levou para a preservação da marca Audi. No início de 1970, a Volkswagen, mais uma vez caiu em sérias dificuldades econômicas que poderiam ser evitadas com a transferência de tecnologia da Audi no último minuto. VW voltou para o seu programa de veículos em modelos refrigerados a água, sem o trabalho dedicado de Kraus seria a falência da VW era inevitável.

Kraus deixou a empresa em 1973, seu sucessor na Audi era Ferdinand Piech .


Devido Ludwig Kraus,que podemos desfrutar do grandioso vw ap,e para aqueles que ainda acham que ap é um motorzinho antigo, é melhor dar uma lida na biografia de Ludwig Kraus,alias se voce usa um carro Vw,agradeça Ludwig Kraus ele foi um dos principais salvadores da Vw,sem ele não existia Vw.


Autor: Leandro kröeff Giácomo.

Fonte : Wikipedia


                                Turbo compressor

                                Sistemas de ignição

O sistema de ignição (Figura 6) produz uma corrente elétrica de alta tensão e transmite-a para a vela de ignição pelos cabos de vela. A corrente flui primeiro para um distribuidor, facilmente identificável embaixo do capô da maioria dos carros. Um cabo chega ao centro do distribuidor, e quatro, seis ou oito cabos (dependendo do número de cilindros) saem dele, para cada vela de ignição. O motor é sincronizado de modo que somente um cilindro receba uma corrente do distribuidor de cada vez. Em muitos motores modernos não existe mais o distribuidor físico, substituído por sistema eletrônico.

CABOS DE VELA :

http://user.img.todaoferta.uol.com.br/E/4/TB/GKPKTN/bigPhoto_0.jpg
Tampa do distribuidor e rotor de ignição

http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSk_8q6nKsfphJWo5yUYnb7ZW8JXsXWIcT_V0E5q8cVqWbji5Vjzwh4KuXciw

Bobina de ignição

http://www.valair.com.br/loja/images/bobina_de_ignicao_83_injecao_eletronica.jpghttp://www.webmecauto.com.br/correio/imagens/bobinavermelha.jpg


Distribuidor

http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRWXKr7F5Six81BZN5fFHIzzFqO_vbXPhJiH3voGTCAJp8ro9Q1M3k0oetf


Platinado

É o nome dado ao conjunto de peças que abre e fecha o circuito de ignição. Sua função é distribuir a energia elétrica para as velas na queima da mistura ar/combustível nos cilindros. O platinado entra em ação quando se liga a chave. A peça sofre desgaste e exige verificação periódica e eventuais regulagens. O ideal é conferir seu funcionamento a cada 5.000 quilômetros. Nos carros atuais esse sistema foi substituído pela ignição eletrônica.

Modulo de Ignição

http://user.img.todaoferta.uol.com.br/Z/S/EZ/S76SON/bigPhoto_0.jpg



Por: Leandro giácomo
Fonte:elemecauto

                                    Polia Regulável

Polia Regulável

Em motores cujo comando de válvulas é acionado por uma correia dentada ligada ao eixo do virabrequim (ou árvore se manivelas), há pelo menos uma polia no comando de válvulas. Existem cabeçotes OHC e DOHC, respectivamente com 1 ou 2 comandos.



Quando se altera a posição do comando em relação ao virabrequim, há uma influência direta na curva de torque do motor, ou seja, em sua eficiência volumétrica. É o caso dos modernos CIVI, onde há um controle da fase de abertura das válvulas. Isso proporciona uma incrível eficiência com grande economia e baixas emissões, fato que tem levado praticamente todas as grandes montadoras e adotarem a variação automática do comando de válvulas.
Utilizada a pelo menos 50 anos, a polia regulável manualmente promove um ajuste fino, mudando as características da curva de torque do motor.
Portanto, a polia regulável não é nenhuma novidade, inclusive é amplamente usada em preparações de alto nível pois traz a possibilidade de se obter a melhor a curva de torque do motor em função do modo de direção ou preparação.



As montadoras precisam optar entre um bom equilíbrio entre torque em baixa e alta rotação, para manter o consumo, conforto e explorar comercialmente a potência. Pegando como exemplo um carro com 92CV a 5200 RPM, atrasando poucos graus o comando, é possível elevar o regime de potencia máxima através da melhora da eficiência em alta rotação, sendo assim obteria-se estimados 100CV a 6200RPM. No entanto, em 2000 RPM haveria uma perda de potência, se antes havia 30CV, passou a ter 27CV. Ganha em alta, perde em baixa e vice-versa.

Em carros turbinados, pode-se adiantar o comando para ganhar mais força em baixa rotação, aumentar a pegada da turbina e ainda manter a temperatura da câmara mais controlada. Preparadores experientes tem total conhecimento sobre as vantagens do uso da polia regulável, não só em carros turbinados como também em carros com comando de válvulas mais bravo, pois para estabilizar a lenta é necessário adiantar a abertura do comando com a sensibilidade para não prejudicar a alta rotação.

Porque adiantar o comando melhora o torque em baixa rotação? (sentido horário)
Avançar o comando em um carro original proporciona uma melhora de potência em baixa rotação, através do aumento do torque (torque x RPM = potência). O aumento da eficiência é provocado pela abertura da válvula de admissão mais cedo, aproveitando melhor a descida do pistão para puxar a mistura ar/combustível. O fechamento mais cedo, traz o ponto para mais perto do PMI (muito distante embaralha a lenta, como no caso de comandos bravos), como em baixa rotação a velocidade dos gases é menor, isso contribui também para o melhor enchimento do cilindro. O fechamento mais cedo da válvula de escape faz com que o overlap seja menos eficiente, mantendo uma parcela maior de gases inertes (CO2) de escape no cilindro, o que entre outras funções, ajuda a manter a temperatura da câmara.

Os benefícios são mais nítidos com o veículo carregado, na cidade ou estrada com subidas íngremes. A sensação é de que o carro tem mais força entre 1000 e 5000RPM, percebendo que acima de 5000RPM ele fica mais amarrado que o original -> dependendo de quantos graus foi adiantado o comando. Até 2° a diferença em alta rotação é praticamente imperceptível. O correto aproveitamento da melhora de eficiência em baixa rotação se traduz em redução do consumo.

Lembrando: torque x RPM = potência, se você tem mais torque em baixa rotação, aumentou a potência. A potencia máxima divulgada pelo fabricante é apenas o pico, o correto seria avaliar toda a curva de potência em função da rotação. É comum os motoristas acreditarem que o motor ficou mais forte com o avanço do comando, quando na verdade muitas vezes o pico de potência acabou sendo reduzido.



Porque atrasar o comando melhora em alta rotação? (sentido anti-horário)
Atrasar o comando resulta em um melhor enchimento do cilindro em alta rotação. Como sabemos, o torque é a força produzida pela combustão. Se há mais ar/combustível no cilindro, maior será a força de descida do pistão.
Em alta rotação, os gases movem-se muito mais rapidamente, ou seja, se comparar a velocidade de descida do pistão (em metros por segundo) e o deslocamento do ar, será possível perceber que o ar demora para entrar. Mesmo o pistão passando do PMI e iniciando a subida (o que tenderia a empurrar novamente a mistura para o coletor), os gases ainda estão ocupando o vácuo gerado pela descida do pistão.

É neste ambiente que abrir a válvula de admissão depois do ponto original, faz com que a válvula se abra em um momento já na descida do pistão, onde ele está ganhando maior velocidade (ele desce com velocidades diferentes). Assim a mistura é admitida com maior violência tornando mais homogenia a mistura (isso influencia na turbulência e efeitos). O fechamento mais tarde da válvula de admissão ajuda a aproveitar a inércia dos gases do coletor, como em um comando com duração maior. A válvula de escape fecha mais tarde também e com isso permite um melhor escoamento dos gases gerados pela combustão.
Os benefícios são sentidos somente com o motor em alta rotação, pois irá promover perdas em regimes inferiores. É interessante o uso em arrancada, estrada com o carro vazio, sinal-a-sinal, etc. Em pistas rápidas onde a faixa de giro permanece alta, o atraso é sem dúvida uma saída para conseguir baixar o tempo!



Finalizando...
É fundamental entender que a polia apenas privilegia a alta ou baixa rotação. Haverá sempre q ter conhecimento e sensibilidade para buscar o melhor equilíbrio, que melhor se adeque a suas exigências.Deve-se lembrar que estamos trabalhando com fluxo de gases. Sendo assim, o coletor de admissão, o corpo de borboletas, o coletor de escape, o escapamento, a graduação do comando e PRINCIPALMENTE a capacidade de fluxo do cabeçote são fatores que influenciarão diretamente no ganho de potência do motor (não adianta regular a polia para alta rotação e ter um catalisador entupido).
A regulagem da polia é bastante SIMPLES, levando em média 60 segundos. Ela é feita através de uma chave Allen 4mm que afrouxa (não solta) 7 parafusos. Com isso pode-se girar o comando e escolher uma nova posição através da graduação da polia. Ao final, aperta-se em X os 7 parafusos com não mais que 1,5kg de torque. Pronto, está feita a nova regulagem. O módulo de ignição pode demorar para se adaptar a nova condição, uma vez que a fase de injeção e ponto serão corrigidas para a nova condição. Em geral, é possível adiantar até 10° o comando original sem nenhum risco ao motor, embora os resultados mais satisfatórios fiquem entre +6° e -6°.

Autor: Leandro kröeff Giácomo.
Fonte: Luciano berlanda

           Alterando/convertendo a cilindrada de seu AP

Todos os motores AP utilizam bielas com comprimento "centro a centro" de 144 mm. Por isto mesmo, os pistões dos motores 1.6 e 1.8, apesar de terem o mesmo diâmetro, possuem diferentes alturas de compressão (distância entre o centro do pino até o topo do pistão), sendo o pistão dos motores 1.6 mais alto do que o dos motores 1.8, que por sua vez é mais alto que o dos motores 2.0. Lembrando que esta diferença não tem nada a ver com diferenças na taxa de compressão, que neste motor também é definida pelo modelo do pistão utilizado, com suas diferentes "cavas" (ou ausência desta).

Alterando a cilindrada
Para alterar a cilindrada de um motor AP, é necessário saber alguns pontos básicos:
* Todos motores AP 1.6 e 1.8 usam o mesmo bloco. O bloco utilizado na versão 2.0 é ligeiramente diferente, para acomodar o virabrequim com mais curso.
* Todos motores AP, de qualquer cilindrada, usam bielas de 144 mms.

1.6 para 1.8
Para transformar um motor AP de 1.6 para 1.8, é necessário trocar o virabrequim e os pistões (apesar de terem o mesmo diâmetro, os pistões possuem altura de compressão diferente, sendo os de 1.8 mais baixos para compensar o maior curso do virabrequim).

1.6 ou 1.8 para 2.0
Para transformar um motor AP 1.6 ou 1.8 para 2.0, outros passos são necessários. Como eu disse a pouco, o bloco dos motores AP 2.0 é ligeiramente diferente para acomodar o virabrequim com maior curso, então a princípio não seria possível montar este virabrequim nos blocos 1.6/1.8. Porém, com um pequeno retrabalho com esmerilhadeira na área de fixação da bomba de óleo, é possível instalar o virabrequim do motor 2.0 nestes blocos, através da remoção de alguns mm de material neste local, possibilitando ao conjunto virabrequim/bielas girar livremente. Além desta alteração, é óbvio que também é necessária a troca do virabrequim, a compra de novos pistões (diferentes em altura de compressão e diâmetro), e retífica do bloco para acomodar estes novos pistões. Mas nem sempre esta modificação é viavel, deve-se analizar bem se vale a pena o investimento, pois se forem usadas bielas forjadas e nao as originais (que não é recomendado nessa alteração) é preciso retirar muito mais material em outros locais do bloco que pode torna-lo fragil, para essa alteração eu recomendaria a compra de um bloco 2.0 "real" para nao se encomodar mais tarde. fique atento tambem a os agregados dos blocos que podem variar entre eles como os distribuidores, os de 1.6 e 1.8 nao cabem no 2.0 e vice-versa.

1.9
Uma alteração bastante usada por preparadores conhecida como "milenove" ou 1.9 que consiste um usar pistões da versão 2.0 com o virabrequim da versão 1.8. Essa alteração tem uma caracteristica de baixai bastante a taxa de compressão do motor as vezes desejada quando se vai usar um turbo, quando não é tão desejada assim pode-se usar pistões do modelo a alcool.

Autor: Leandro Kröeff Giácomo.
Fonte:luciano berlanda

            Comando de válvulas VW AP -Especificações


ZBA.109.101 (Original) - 258 graus com folga de funcionamento e 218 graus com 0,05" nos dois cames.

049.109.101.H (049H) - 258 graus com folga de funcionamento e 218 graus com 0,05" nos dois cames. O ângulo entre pontas deste comando é um pouco maior, diminuindo o overlap das válvulas e produzindo uma curva de torque mais plana. Isto deixa o motor mais elástico e com mais torque em baixas rotações. O "H" não significa que ele é para tucho hidraulico como muitos pensam, é para mecanico mesmo.

049.109.101.G (049G) - tem 266 graus com folga de funcionamento e 232 graus com 0,05" no came de admissão e 238 graus no came de escapamento. O lift é de 9,8mm na adm e 10,8 no escapamento.

049.109.101 (049 do Gol GT) tem ambos os ressaltos iguais ao ressalto de admissão do 049.109.101.G (049G)

053.109.101.1 (053.1), 053.109.101.2 (053.2), 053.109.101.3 (053.3) possuem de 2 a 4 graus a mais que os 049.109.101.G (049G) mas têm o ângulo entre pontas um pouco menor(maior overlap)deixando a curva de torque menor plana e boa para câmbio curto. De 2 a 4 graus pois o desvio padrão da VW é de +- 2 graus nos ressaltos. O comando 53.3 é o mais preciso enquanto o 53.2 é o que apresenta maiores desvios.

Alguns comandos 266 são mais bravos que alguns 272 pois enquanto esses 266 têm 238 graus a 0,05" os 272 tê 226 graus a 0,05" o que dá um melhor fluxo.

027.109.101.2 (027.7) - é um comando semelhante ao 049G mas a chaveta é atrasada 2 graus o que faz perder um pouco de giro pois o comando fica adiantado 4 graus em relação ao virabrequim.

GTS - 049G

Tucho mecânico
Permanência - 260/266
Aferição - 220/226
Lift - 10,3/10,8
Cruzamento 44 graus
LC - 110

---------------------
027.2

Tucho mecânico
Permanência - 260/266
Aferição - 220/226
Lift - 10,3/10,8
Cruzamento 44 graus
LC - 110
Para o 49G só muda a chaveta em 2 graus o resto é igual

---------------------
GTI - 027.7

Tucho hidráulico
Permanência - 254/254
Aferição - 226/226 graus
Lift - 11,15/11,15
Cruzamento 46 graus
LC - 110

---------------------
049H

Tucho mecânico
Permanência - 254/254
Aferição - 212/212
Lift - 9,3/9,3
Cruzamento - 42
LC - 110

---------------------
ZBA

Tucho mecânico
PermanÊncia - 254/254
Aferição - 212/212
Lift - 9,3/9,3
Cruzamento - 50
LC - 110

---------------------
026

Tucho hidráulico
Permanência - 250/250
Aferição - 210/210
Lift - 10,1/10,1
Cruzamento - 50
LC - 110

---------------------
026BE

Tucho hidráulico
Permanência - 254/254
Aferição - 226/226 graus
Lift - 11,15/11,15
Cruzamento 46 graus
LC - 110

OBS.: do 027.7 para o 026BE, como do 49G para o 27.2 muda apenas a chaveta.

Autor: Leandro Kröeff Giácomo.

Fonte:luciano berlanda

           Gol GTI "O terrivél amarelinho" @ 260KM/H



Gol GTI Á APROXIMADAMENTE 260KM/H.
Este gol é Turbo intercooler não tenho nenhuma informação a mais pois tirei este video da internet,mas concerteza vale a pena ver APZÃO á 260km/H

Por: Leandro Giácomo.
Fonte:Desconhecida

                           A Evolução Dos Motores AP

É impossível falar de preparação de motor sem falar, ou mesmo comentar sobre os motores da VW, estamos falando dos famosos MOTORES AP.


Na verdade o motor que deu origem ao AP (Alta Performance) foi criado pela Audi em 72, banindo o excesso de peças e dando maior prioridade pela simplicidade de seus componentes. Com capacidade cúbica de 1,5 litro, possuía comando de válvulas no cabeçote, um bloco compacto e correia dentada para o comando. Com esse motor, a Audi buscava não apenas desempenho mais eficiência e robustez também. E conseguiu.

O resultado foi tão bom que a VW continuou com a evolução dos AP's até 1997 com a injeção eletrônica multi point da Magneti Marelli, mas vamos começar do inicio, passando por todos os anos e todas as evoluções dele. Começamos em 1973.

1973 - É lançado no Brasil o Passat, trazia junto o motor de 1,5 litro refrigerado à água, contrariando o slogan usado na época pela própria Volks de que "ar não ferve" (Esse motor já dava benga em muitos V8 daquela época). Esse foi o início da saga do motor que é considerado até hoje o melhor motor 4 cilindros fabricado no Brasil. Bem, podemos dizer que essa é a opinião de muitos preparadores e amantes desse ramo.

1979 - É lançado o Passat TS, com aumento de cilindrada (1.600cm³) e carburação recalibrada.

1982 - O motor AP sofre alterações (carburação mais mansa, mas não menos potente, pois continuou dando benga em vários carros da época) para reduzir o consumo, passando a ser conhecido como MD-270. Equipava inicialmente o Voyage, Saveiro (que a princípio usavam motor 1600 à ar) e Parati.

1984 - Volta o AP 600, equipando Gol, Voyage, Parati e Saveiro. Surge o motor AP 800 equipando o recém-lançado Santana, e o AP 800S equipando o Gol GT, e desde então, a VW tem mostrado quem é que manda quando o quesito é esportividade e confiança.

1987 - A motorização é aprimorada, surgindo a nova família AP: os AP 1600, 1800 e 1800S, conhecidos como "biela longa".

1988 - Surge o motor AP 2000, um motor que veio consagrar a família que é sinônimo de desempenho, confiabilidade e robustez.

1989 - A linha AP ganha uma nova usina de potência: o motor AP 2000 com injeção multi-point de combustível, equipando o novo Gol GTi.

1993 - Os motores recebem o carburador eletrônico, aposentando ode vez o afogador e preparando a chegada da injeção eletrônica em toda a linha.

1995 - Todos os motores ganham injeção single-point digital, fabricada pela FIC. O motor 2000 continua com injeção multi-point, agora digital.

1996 - Surge o motor AP 2000 16V, equipando o Gol GTI 16V. Ele utiliza cabeçote alemão, de fluxo cruzado (Cross Flow) e ignição controlada por sensor instalado no virabrequim, dispensando o distribuidor. Rendendo 141 cv de potência ele leva o GTI a 203 Km/h.

1997 - Todos os motores AP ganham injeção multi-point de combustível, fabricada pela Magneti Marelli.

Fonte:Desconhecida(orkut)

Publicado Por: Leandro Kröeff Giácomo.

                                            DICAS


Hoje vamos falar de algumas coisas que não estão totalmente corretas, voce ja deve ter ouvido que o coração do carro é "Motor" correto?Não totalmente.
Pra min não é apenas o Motor e sim o conjunto motor e caixa. Um forma de preparar o carro para ficar realmente bom sem modificar grandes coisas no motor é Trocando a caixa(cambio).
Por exemplo se voce quiser fazer um carro para "arrancada" de curta distancia voce pode usar um cambio curto sem problemas,Já se for usar pra "pega" longa distancia é obrigada a usar uma Caixa(cambio) longa(o) .Minha dica para voces é antes de "abrir" seu motor para modificar verifique a caixa que voce usa,pois derrepente um comandinho GG já da conta para o que voce quer fazer.


Autor : Leandro Kröeff Giácomo .

                           Gol Std¹ X Opala 6cc TURBO



Dando uma olhada no Youtube, achei o video desse golzinho ae denovo dessa vez ele esta brincando com um Opala6cc turbo da mesma equipe bem corajoso não é qualquer um que brinca com o 6 caneco hehe.
Espero que voces gostem e comentem ai.

Por : Leandro Giácomo.

                 Golzinho AP 1.9 Fritando no Asfalto





Golzinho Ap 1.9 da equipe Equikolos fritando no asfalto bonito esse promete.

Dados:
Motor : AP 1.9
Combustivél:Veneno
Ano :88
Cidade: São paulo- zona leste
Propietario:Gordão tatuapé
Email para desafio:
alecp_4@hotmail.com
Equipe:Equikolos

Por : Leandro Giácomo.

             Santana a história de um idolo nacional !


Origens

A Volkswagen, marca que vendia 7 em cada 10 carros no Brasil até a década de 70, sempre foi caracterizada pelos modelos populares. O nome traduzido para o português, "carro do povo", comprova a tese. No Brasil, este estigma ficou até a chegada de modelos mais caros como TL 1600, Passat e o personagem da história de hoje, o Santana. Modelo que realmente inaugurou o segmento de luxo da marca alemã no Brasil, o Santana teve uma carreira brilhante. Suas origens, alemãs, é claro, remete-nos a década de 70.

A partir de 62, quando a Volkswagen comprou a Audi, muitos dos modelos de ambas as marcas passaram a compartilhar peças, entre outros itens. Por exemplo, a plataforma B1, inicialmente usada no Audi 80, de 1972, foi adotada no primeiro e marcante Passat, lançado um ano depois, tanto na Europa quanto aqui. Essa plataforma serviria de base para a B2, também inaugurada no Audi 80 e que seria usada no Passat de 2 ª geração, fruto do Projeto Korsar, que daria origem a uma famí­lia de modelos, famí­lia essa que teria como membro o Santana, a versão três volumes do Passat alemão.

Nascido para concorrer com modelos de respeito, como Opel Ascona (o nosso Monza), BMW Série 3 e o próprio Audi 80, o Santana alemão nasceu em novembro de 1981, isto é, foi o último modelo da famí­lia a ser lançado, uma vez que o hatchback de 3 ou 5 portas chegou ao mercado um ano antes, e a perua, chamada de Passat Variant, em fevereiro de 1981. Seu nome, Santana, assim como outros modelos da Volks, foi criado a partir do batismo de alguns ventos. Scirroco, Passat e Bora são exemplos dessa tendência.

Mecanicamente, o Santana, assim como sua famí­lia, era quase igual ao Passat de primeira geração, isto é, também vinha com motor disposto longitudinalmente, tração dianteira, suspensão "McPherson" dianteira e com eixo de tração atrás, assim como alguns motores. Estes eram bem sortidos: iam de um anêmico e economico 1.6 litro, diesel, de 54 cavalos, até um vigoroso 2.2 litro, de 5 cilindros e 135 cavalos, movido a gasolina.

Suas formas, inicialmente, quadradas, eram tendência na década de 80. Até a primeira coluna, era igual ao hatchback: capí´ baixo e longo, faróis retangulares e pára-brisa amplo e inclinado, fato que fazia motoristas de Santana sem ar condicionado suarem em dias ensolarados, pois a luz solar incidia com toda força no vidro, passando o calor com mais facilidade. A traseira, alta e agressiva, vinha com lanternas longas, retangulares e de perfil baixo, fato que obrigava a colocação dos logotipos logo abaixo dela. A aerodin mica era mediana, com coeficiente de 0,40. No geral, era um carro elegante e imponente.

Em 1985, veio a primeira reestilização, com a adoção de pára-choques envolventes e salientes, mudança essa que seria adotada no modelo 87 aqui no Brasil. Ao mesmo tempo, o nome Santana era trocado para Passat Sedan, visando um melhor desempenho nas vendas. Já em 1988 chega a terceira geração do Passat, já sem a versão hatchback. Baseada na plataforma do Golf II e que também seria usada no espetacular cupê Corrado, essa geração serviu de inspiração para a VW brasileira ao reestilizar o Santana em 1991. Depois disso, em 1993, uma reestilização completa. Em 1996, uma volta í s origens: o Passat passava a compartilhar plataforma com Audis, no caso, o A6. Em 2000, houve nova reestilização. A geração vendida atualmente nasceu em 2005, e é idêntica tanto na Europa quanto aqui.

A chegada ao Brasil

A história do Santana no Brasil data de í­nicio de 1977. O Passat detinha o tí­tulo de melhor carro nacional, mas, entretanto, sua versão luxuosa, a LSE, não era era tão requintada, mesmo assim. Modelos como Chevrolet Opala, Ford Landau e Alfa 2300 eram bem mais luxuosos. Por isso surgiu o interesse dos engenheiros da VW, sitiada em São Bernardo do Campo\SP, em criar um carro de luxo. O Projeto, conhecido internamente como BEA112, saiu do papel em fins daquele 1977, enquanto o ex-coveiro e popstar Rod Stewart disparava com seu single "Tonight's The Night".

Desenvolvido em parceira com a VW alemã, o Santana chegou ao Brasil em abril de 1984, com 3 anos de atraso em relação ao alemão. As diferenças entre os modelos brasileiro e alemão eram concentradas na suspensão, devido ao péssimo aspecto das estradas brasileiras, na mec nica, graças a adaptação do motor ao álcool, absoluto na época. E é claro, as duas portas a menos. Preferência brasileira na época, as 2 portas eram a maior diferença entre os dois modelos.

O motor era um 1,8 legí­timo e que gerava 93 cavalos na versão a álcool. O desempenho não era dos melhores, uma vez que a VWB resolveu mudar o tamanho das bielas em relação ao modelo alemão, ocasionando em respostas mais lentas e comportamento áspero em altas rotações. A solução improvisada pela VW foi encurtar o cambio. A suspensão era calibrada para ser macia e estável, fato que conseguia. O problema é que era muito alta e levantava muito a traseira do carro, que já era alta. Este fato seria corrigido 2 semanas depois do iní­cio da produção, com o rebaixamento da suspensão traseira.

O design era semelhante ao alemão, com pequenos detalhes brasileiros, como o quebra-ventos, moldura nas lanternas traseiras e um cromado que se espalhava pelo carro inteiro, este somente na versão top, a CD. Esta configuração tinha como destaque o bom acabamento, com arremates bem feitos, tecidos agradáveis ao toque e um painel vistoso e bem moderno, com um quadro de instrumentos com LEDs, aviso luminoso para trocas de marchas e um visor que mostrava o consumo instant neo em quinta marcha. Cintos de 3 pontos traseiros, apóia-braço central, ajuste de altura para motorista somavam requinte a versão CD. A linha era complementada pelas versões CG, intermediária e CS, de entrada.

Meses depois era lançada a versão 4 portas. Inicialmente, o Santana era oferecido em quase todas as cores, com exceção ao branco, que seria incorporado ao portfólio meses depois.

Em agosto de 85 foi lançada a perua Quantum, com inéditas 4 portas. Inédita porque a última perua com 4 portas de fábrica feita no Brasil tinha sido a Simca Jangada da década de 1960. A perua inaugurava o motor AP, de 94 cavalos e mais torque, já com as bielas longas e que garantia um desempenho bem melhor que o antigo 1.8. A Quantum vinha nas versões CS e CG. Ao mesmo tempo, para a linha 86, o Santana recebia o motor AP e a opção de ar condicionado, direção hidráulica progressiva e c mbio automático, esses três finalizando o luxo da versão CD, que era um dos mais caros automóveis nacionais. Seus concorrentes diretos, Monza e Del Rey também possuiam esses itens de conforto. Fruto dessas modificações, as vendas subiram e 86 foi o melhor ano para a linha, com mais de 70 mil unidades vendidas.

Para a linha 87, mais novidades: novas denominações de versões. Saiam CS, CG e CD e entravam C, CL, GL e GLS. Pára-choques mais envolventes chegavam, assim como um novo c mbio, mais curto, que garantia retomadas mais vigorosas, mas inferior em consumo e ní­vel de ruí­do. O motor 1.8 ganhou mais potência, chegando a 96 cavalos na versão a álcool. A versão C, de entrada, era totalmente básica, com acabamento espartano e sem opcionais, medida para garantir um preço único, devido ao decreto de "inflação zero" do famigerado Plano Cruzado, no auge do governo de José Sarney. O CL correspondia ao intermediário. O GL, um intermediário com fins esportivos, vinha com rodas de 14 polegadas do Gol GTS, pneus radiais 195\60 e podia vir com bancos Recaro esportivos. E por fim, o GLS - sigla que marcou a época. Este vinha com novos itens como fárois de neblina no pára-choque e luzes no pára-sol. Nesse mesmo ano, o Santana começava a ser exportado para a Argentina, com o nome de VW Carat.

A linha 88 veio sem grandes modificações. A versão GLS ganhava vidros com função "um toque" e antiesmagamento e novas rodas de liga leve, semelhantes í s usadas nos Audis alemães. As maiores novidades ficariam para o ano seguinte.

Para 1989 chegou o que faltava: motorização 2.0 litros. Com potência estimada em 112 cavalos, o novo carro era uma delí­cia de dirigir. Respostas mais rápidas e sem aumento no consumo em relação í versão 1.8, que continuava para a versão CL. Esta também podia ser encontrada com o motor 2.0, assim como a perua Quantum, ambos carros feitos por encomenda. A versão C, já rara, saiu de linha, A GLS ganhava o clássico toca-fitas Rio de Janeiro, da Bosch, com display digital, porém de fácil roubo e por isso visadí­ssimo pelos gatunos das grandes cidades.

A linha 90 chegava com uma novidade debaixo do capí´: o AP 2000 Fase II, que saiu de 99 cavalos para 110, se gasolina e de 112 para 121 cavalos, para aqueles movidos com combustí­vel vegetal. A GLS ganhava opção de toca-fitas Volksline, com um dispositivo anti-furto. E nascia o, para muitos, melhor Santana já produzido, o Executivo, ou EX 2000i. O primeiro três volumes com injeção eletrí´nica do mercado, uma vez que o Monza 500 E.F, chegaria í s lojas semanas depois. Com a injeção analógica Bosch JE-Letronic, o motor 2.0, também usado no Gol GTi, gerava 125 cavalos de potência. Custando quase 60% a mais que o Santana mais caro, o GLS, era o carro de passeio mais caro do Brasil. E merecia esse "prêmio". Vinha completo de tudo. Ar condicionado, direção hidráulica progressiva, trio elétrico, painel com fundo vermelho, revestimento em couro nos bancos Recaro, no pomo do c mbio e no volante. Externamente, a lista de requinte do carro era complementada com as lanternas fumê, o aerofólio com brake-light integrado e rodas de liga BBS raiadas, que podiam ser prateadas ou douradas. Mesmo sem freios ABS, a segurança era maior com o acréscimo dos discos de freio ventilados. Resumindo, o supra-sumo dos carros brasileiros.

Mesmo com toda essa tecnologia, o design do Santana começa a ficar para trás. Os concorrentes já começavam a se modernizar: o Tempra chegaria em 1991, assim como a reestilização do Monza. A abertura í s importações também era sinal de alerta para a VW e para o Santana. Era preciso uma renovação. E ela estava a caminho.

Clímax

Em abril de 1991, o Santana completamente reestilizado era apresentado. Com linhas inspiradas no Passat alemão, o sedã da Volks chegou com um design arrebatador. Aproveitando conjunto mec nico e portas do modelo antigo, o novo Santana não era muito mais caro que o anterior. A aerodin mica do carro estava melhor, com a retirada das calhas do teto. Porém, o jurássico quebra-ventos ainda era item de série na versão 2 portas, que foi oferecida inicialmente. O interior, que aproveitava alguns detalhes de seu sucessor era moderno e contava com quadro de 3 instrumentos e volante de 4 raios do Passat alemão. A motorização era a mesma: 1.8 carburado para a versão CL, 2.0 carburado para a GL e GLS e finalmente, o 2.0 injetado do EX como opção para a top GLS.

Logo mais, em agosto, era apresentado a versão Ford do Santana: o Versailles. Fruto do acordo da Volks com a Ford, a Autolatina, o carro era diferente do Santana em alguns detalhes. Faróis e grade dianteiras, por exemplo, tinham o estilo Ford. A lanterna traseira em forma de trapézio, com placa inteiriça na versão Ghia, rodas mais conservadoras, e colunas em preto fosco completavam a lista de diferenças externas. Internamente, o Versailles, oferecido nas versões GL 1.8 e 2.0 carburado e Ghia 2.0 carburado ou injetado, vinha com a base do painel do Santana, com algumas modificações. O quadro de instrumentos, de fundo verde, lembrava o do saudoso Del Rey, carro que ele substituiu. O volante, de 2 raios, era inédito, assim como os bancos, mais macios e confortáveis que os do Santana.

Em outubro, chegava a versão 4 portas, já como linha 1992. Com ela chegaram também o catalisador, atendendo í nova legislação ambiental e o marcante ABS. Isto é, o Santana era o primeiro carro nacional a receber os freios anti-travamento, mesmo como opcional da versão GLS. Com ele, chegaram as rodas BBS para o GLS também.

Já em 1992, chegaram as peruas: Quantum, reestilizada e Royale, lançamento. Foram lançadas respectivamente em março e julho. A perua da Ford, com o mesmo estilo do sedã, vinha somente com 2 portas, uma vez que a VW alegava que se viesse com 4, poderia canibalizar a Quantum. Esse problema seria sanado na virada de 94 para 95, com a adoção de 4 portas na Royale. As versões eram as mesmas dos sedãs. Para a linha 1993, a versão GLS ganhava opção de pára-choques da cor do carro, carpete mais espesso e a volta dos vidros "one-touch", desta vez com anti-esmagamento.

Desde 1984 a Volkswagen trabalhava num motor a álcool com injeção eletrí´nica e em meados de 1993, o trabalho finalmente ficou pronto. O motor era o AP-800 e o carro escolhido para estreiar foi a Quantum CL, esta agora, CLi. Ao mesmo tempo, toda a linha ganhava injeção eletrí´nica, a monoponto digital FIC, da Ford, nas versões CLi e GLi e a GLS ganhava a multipoint, também. Itens de luxo e conveniência também eram destaque para a linha 94: teto solar elétrico e ajuste em altura para a direção era oferecido como opcional para as versões CL, GL e GLS. Esta última, recebia também CD-player com equalizador digital, bancos opcionalmente revestidos com couro uruguaio, check-control no painel, novas rodas. Isto é, junto com o Omega CD, Versailles Ghia(que recebeu os mesmos retoques do GLS) e o Tempra Ouro, um dos melhores carros nacionais.

Os anos de 94 e 95 passaram sem muitas mudanças. Em 96, com a iminente chegada do Vectra, era preciso uma mudança, mesmo que discreta. A VW então, para a linha 97, mudou o sistema de injeção, que passou de Bosch para Magnetti Marelli, mudou os nomes das versões, que sairam das cansadas CLi, GLi e GLS, para as mais simples 1.8MI e 2000MI, que substituiam a CLi, a Evidence, com apelo esportivo, substituindo a GLi e a top Exclusiv, com painel de fundo branco, rodas grafitadas, no lugar da GLS. Direção hidráulica era agora item de série nas versões mais baratas, assim como grade e pára-choques da cor do carro. A linha 97 também guardava algumas surpresas: a linha Versailles\Royale, com o fim da Autolatina, chegava ao fim.

O triste fim

Para 98, poucas mudanças significativas. Apenas a adoção de novas rodas e volante para a versão Evidence, que vinha agora com conta-giros de série. Com já 14 anos de carreira, o Santana já começava a sentir o peso da idade. Seus concorrentes, a maioria renovados, como Vectra e Marea, esbanjavam modernidade e o velho VW ainda tinha quebra-ventos. Portanto, para a linha 99, mais uma reestilização estava a caminho. E ela veio: frente com linhas retas e lisas e uma traseira mais bojuda; retocada. Mesmo assim, a maquiagem pesada em cima da carcaça da primeira geração, de 84, não conseguia esconder a sua idade avançada. A nova linhagem Santana e Quantum, vinha agora com quadro de instrumentos de fundo verde, novos tecidos, com bancos Recaro para as versões Evidence e Exclusiv, novo volante, de 4 raios e novo conjunto de rodas e calotas. Já em dezembro de 98, desaparecia a versão Evidence, passando a linha a ter em maio de 99 dois motores: 1.8 e 2.0, com opção de acabamento básico ou Exclusiv(só para 2.0). Esta versão morreria no final do ano.

Em 2000, como linha 2001, chegavam os pacotes de acabamento Sportline e Comfortline, novas calotas e saia de linha a trava para o acionamento da marcha-a-ré. Para 2002, nova padronagem de tecidos para o Santana, com toque aveludado e saia de linha a perua Quantum, depois de 16 anos de mercado. Para 2005, o Santana ganhava opção de ser movido a gás, com garantia de fábrica. Eram modelos 1.8 a gasolina. Além de novas calotas, novo volante e a volta do pacote Comfortline. Em meados de 2005, nova padronagem de tecido, com a saí­da do agradável veludo para um de caracteristicas mais simplórias. Para a linha 2006, saiam de linha os motores 2.0 gasolina e 1.8 álcool. Era o sinal de que o fim da linha estava chegando.

E chegou. Em maio de 2006, saia da fábrica da Volks, em São Bernardo do Campo, o último Santana. Depois de 548.494 unidades produzidas, o grande sedã da Volkswagen despedia-se do público. Com uma trajetória e tanto, aquele que foi, durante anos, o modelo : top-de-linha da marca alemã no Brasil, saia das fábricas para entrar na história, parafraseando Getúlio Vargas. Louvado por sua robustez, conforto e sua vocação para a estrada, o Santana deixou saudades. Não só entre os taxistas, que nos últimos anos, foram os principais consumidores do carro, mas em todos aqueles que já sonharam com um em sua garagem.

Séries especiais:

1989 > Santana Evidence 2000: era um GL equipado. Com rodas do Gol GTS, lanternas fumê e acabamento requintado, era uma opção mais barata ao EX.

1990 > Santana e Quantum Sport 2000: mais um "upgrade" em cima da versão GL. Vinha com rodas do finado Gol GT, lanternas fumê, bancos Recaro e adesivos decorativos.

1993 > Santana Sport 2000: em versão 2p, era um GL com as famosas rodas orbital, lanternas fumê, aerofólio, somente nas cores branca ou preta. Podia vir com ABS.

1996 > Quantum Family > Uma Evidence mais equipada, com rodas que seriam usadas no modelo 98. Além de adesivos decorativos.

Carreira no exterior:

Além, é claro, do mercado europeu, o Santana, ou Passat de 2 ª geração, foi vendido em todos os continentes. Fabricado na China, aonde até hoje é um dos modelos mais vendidos, no Japão, na Espanha, Alemanhã, África do Sul, Estados Unidos e Brasil; Nos EUA, eram vendidas todas as três configurações: hatch, sedã e perua, todos com nome Quantum. No México, receberiam o nome de Corsar. Na Argentina, de Carat. O Versailles também teve carreira no exterior: foi vendido na Argentina com o nome de Galaxy.

Texto de: Bruno Sponchiado Vieira

Por: Leandro Kröeff Giácomo.

                       AP(Histórico) Vale a pena Ler.


Definitivamente, estamos vivendo em um mundo globalizado. As fontes de informação são abundantes e variadas. Pela Internet, por exemplo, pode-se pesquisar através de todo o globo assuntos tão diversos como jardinagem e fabricação de bombas. Sobre carros então, a literatura extrapola em muito a capacidade de pesquisa de um único aficionado. Estão disponíveis na net informações técnicas de qualidade sobre todos os modelos de motores mais populares, desde o famoso 2JZ, dos Toyota Supra Turbo, que ficou famoso em todo o mundo no filme Velozes e Furiosos, até os Honda B16, os “pequenos prodígios” de 1600 cilindradas capazes de exceder facilmente a barreira dos 120 cv/litro em configuração naturalmente aspirada, sem perder a civilidade e praticidade de uso.
Nesses tempos modernos onde a informação flui tão rápido, é quase instantaneamente que ficamos sabendo das novidades de fora, bem como dos recordes de nosso vizinhos da América do Norte. Qualquer pessoa que souber usar um micro conectado à uma linha telefônica, ou mesmo que se disponha a pagar mais de R$ 30,00 por uma revista importada, automaticamente recebe o direito de ficar estarrecido, ao descobrir que os carros norte-americanos de tração dianteira estão engolindo os 402 m na impressionante casa dos 8 segundos baixos, e cruzando a linha à quase 300 km/h. Ou ficar igualmente embasbacado ao descobrir que GM Performance Parts comercializa um livro chamado GM Ecotec Engine Handbook, no qual constam todos os passos para que qualquer pessoa possa montar um desses motores (semelhantes aos que equipam nossos Vectra e Astra 16v) com “apenas” 1000 hp.
É quase tão fácil olhar para fora como acompanhar o esporte dentro do Brasil, de modo que as comparações tornam-se inevitáveis; enquanto alguns estufam o peito e proferem frases como: “Motor é AP, o resto é batedeira” ou “AP é o topo da cadeia alimentar”, outros mais informados simplesmente se recusam a aceitar a suposta supremacia desse motor sobre seus concorrentes de mesma cilindrada. Ao compará-los com motores mais modernos e sofisticados, fica impossível não perceber que os anos passaram. Cabeçotes roletados, coletores de admissão com dutos de geometria variável e comandos de válvulas variáveis são refinamentos e tecnologias com os quais o AP não conta. E na pista, a lacuna parece ser ainda maior: “Porque nossos carros tração dianteira estão na casa dos 10 segundos, enquanto os americanos estão na casa dos 8?” Ou: “Se o AP é tão bom, porque não domina as arrancadas nos Estados Unidos e na Europa?”
Mas os defensores do AP rebatem todas essas críticas com apenas um argumento, que ao menos atualmente, ainda permanece irrefutável: “Quero ver colocar do lado e andar na frente, aí agente conversa.” E isso geralmente põe fim à discussão, porque contra fatos não há argumentos. O máximo que se ouve são resmungos resignados do tipo: “Quando os preparadores daqui aprenderem a lidar com coisa boa isso vai mudar.”
Tudo isso não deixa de ser verdade pois afinal de contas, estamos falando de um motor comum, que tem bloco em ferro e cabeçote de fluxo lateral com comando de válvulas simples e duas válvulas por cilindro. É um bom motor, mas não pode ser comparado aos concorrentes de última geração, que contam com materiais mais nobres e projeto mais moderno.
O que pode ser dito, sim, em relação aos APs, é que o projeto do motor em si é excelente, apesar de defasado. A maior prova disso está justamente na atual linha de motores de 4 cilindros da linha VW/Audi, cujo expoente máximo, o venerado 1.8 Turbo, nada mais é do que uma evolução dos próprios APs, com quem compartilha toda a arquitetura básica e geometria.Mas então como se explica o inegável fato de que um motor simples e ultrapassado domina quase que completamente as categorias mais fortes da arrancada com tração dianteira? O que existe de tão especial nesse tal de AP? A resposta não se encontra somente na engenharia ou projeto do propulsor. Para encontrarmos os fatos que fizeram com que em nenhum outro país esse motor fosse tão popular, precisamos voltar um pouco na nossa história automobilística.
Perspectiva histórica
O Brasil vinha vivendo a fase de excepcional crescimento econômico conhecida como o "Milagre Brasileiro", que teve na indústria a automobilística o seu carro-chefe. Em seis anos de "milagre" (de 67 a 73), a produção de veículos mais que triplicou, subindo de 225 mil para 709 mil unidades. Este período em que o país viveu sob regime militar, principalmente até 1973, foi marcado por grandes investimentos estatais e estruturais, sendo o setor de transportes um dos mais privilegiados, com investimentos robustos na construção de estradas. Assim, além de aumentar a frota, o país também ampliava sua malha viária de uma maneira inédita em sua história. Sem dúvida, os automóveis estavam em alta.
A Volkswagen, líder absoluta de vendas no mercado nacional, chegava nesse ano à marca de 2 milhões de veículos produzidos na planta de São Bernardo do Campo. A linha “à ar” estava começando a ficar ultrapassada e a montadora precisava de novos produtos. Ao mesmo tempo na Alemanha, a marca lançava o revolucionário Passat, o carro vinha com boas credenciais: irmão gêmeo do também recém lançado Audi 80 (maio de 1972), ambos eram desenhados por Giorgetto Giugiaro, do conceituado estúdio Italdesign. Praticamente idênticos estética e mecanicamente, a única diferença marcante era o tipo de traseira: fastback para o Passat, e notchback para o Audi.
O lançamento do Passat no Brasil em setembro de 1974, quase simultaneamente com a Europa, refletia o bom momento de que desfrutava a indústria automobilística nacional e também a necessidade da VW de renovar sua linha. Entretanto, em 1973 a primeira crise do petróleo pôs fim ao “milagre” e a economia entrou em crise. A importação de automóveis foi proibida em 1976 e o nosso mercado, que acabara de arranhar uma tentativa de equilíbrio com a Europa através dos então modernos e atuais Chevette e Passat, entrou em estagnação. A Alemanha nada tinha a ver com isso, e num mercado europeu muito competitivo a VW precisava continuar evoluindo seus propulsores e também lançando outros, como o cinco cilindros 2.2, (que era em essência, um AP 1.8 com um cilindro a mais) e o VR6. No primeiro mundo, não fazia mais sentido para um preparador investir pesado nos 4 cilindros quando haviam outras opções disponíveis, sendo que elas eram maiores, mais potentes e conseqüentemente mais interessantes.

O tropeço e a virada
Durante a segunda metade da década de setenta, o Passat tratou de consolidar a sua posição de melhor produto oferecido pela VW no território nacional, tanto que ainda hoje é lembrado por muitos como o melhor carro médio de seu tempo. Contudo, nenhuma fábrica pode prosperar baseada em apenas um produto. Assim, no final dessa mesma década, a VW preparava o lançamento de um outro carro, com o objetivo de substituir de uma só tacada o Fusca e a Brasília.
Era o Gol, um projeto genuinamente brasileiro, contrariando a matriz que preferia outro carro de mesmo porte, como o subcompacto Pólo, lançado em 1976 ou mesmo o Golf, um pouco maior, lançado em 1974. Mas a VW do Brasil não cedeu às pressões e finalmente em 1980 foi lançado o tão esperado carrinho. Equipado inicialmente com motores de 1.300 cm³ à gasolina (em 1980) e depois à álcool (em 1981), ambos contavam com apenas um carburador. Devido a isso o carro tinha um rendimento sofrível, o que se refletiu em vendas abaixo do esperado. Em 1982, surgiu a versão equipada com motor de 1.600 cm³ de dupla carburação, todavia ainda refrigerado à ar. Mas não adiantou. Tudo indicava que a matriz tinha razão, e que o Gol tinha realmente sido um erro. Algo precisava ser feito.
A resposta parecia simples: Bastaria equipar o Gol com o motor do Passat, que já havia se revelado um sucesso, o que realmente foi feito. Entretanto, talvez com receio de isso não ser suficiente, a VW surgiu com a estratégia de lançar o Gol GT 1.8. Equipado com o motor AP 800S, o mesmo do recém lançado Santana, porém com comando e carburação diferentes, o carrinho não tardou a virar um sucesso. Era um motor razoavelmente moderno e robusto, de boa cilindrada, montado em um esportivo pequeno, leve e bem equipado. No melhor estilo “Pocket Rocket”, ou “foguete de bolso”, os Golzinhos logo começaram a “rebocar” carros de porte superior, apesar do comportamento dinâmico inadequado para um carro esporte, o que viria a ser sanado nos anos posteriores.
Economia de escala
A jogada da VW revelou-se um sucesso absoluto, não só do ponto de vista do desempenho do carro, mas também do desempenho no mercado. O carrinho que antes era visto como fraco e capaz apenas de um desempenho pouco entusiasmante, com um motor 1.8 sob o capô, mudou de personalidade. Ficou tão bom que foi capaz não só de recuperar sua imagem, mas também de tomar a dianteira nas vendas, roubando do Monza o posto de carro mais vendido do Brasil. O pequeno VW não foi desbancado até hoje, e já foram vendidos mais de 4 milhões de Gol, sendo a grande maioria com motores AP.
Saveiro, o Voyage e Parati também contavam com esse propulsor. E graças à parceria firmada com a Ford, chamada Autolatina, surgiram os irmãos Apollo e Verona, descendentes do Escort, e também o Versailles e a Royale, as versões da Ford para os VW Santana e Quantum. Todos eles possuíam várias ou todas as versões de suas respectivas famílias equipadas com algum modelo de AP. Até o Del Rey e a Belina ganharam uma sobrevida no mercado graças ao 4 cilindros da Volks.
Uma das particularidades da economia de escala é que ela faz a mágica de tornar as peças agraciadas com a alta produção mais baratas, com o preço reduzido na razão diretamente proporcional ao número de unidades produzidas. E com tantos modelos sendo comercializados com esse propulsor, foi fácil prever o que aconteceria: Com o passar do tempo o motor além de robusto ficou também bastante acessível.A relação disso com a alta performance, como todos devem saber, é que motores com preparações fortes tem o péssimo hábito de quebrar de vez em quando... Assim sendo, não fica muito difícil compreender que um dos principais motivos do “amor” ao AP é a facilidade de manutenção e a grande disponibilidade de peças. As dores de cabeça com quebras já são suficientes e ninguém quer de ter de passar por mais problemas procurando peças impossíveis de achar ou economizar 3 meses de salário para poder comprar meia dúzia de componentes caríssimos.
As competições

Outro fator decisivo para o atual estágio de desenvolvimento desses motores, foram as competições. Uma das maiores virtudes do Passat, comparado à maioria dos carros da época, era sua estabilidade. Desse modo, não tardou a aparecerem equipes dispostas a utilizá-lo como carro de corrida, o que fez com que os motores AP começassem a ter desenvolvimento nacional para alta performance de verdade. Os AP constituíam duro desafio à concorrência e em provas de longa duração e os Passat chegaram a incomodar até oponentes de maior porte como Opalas e Mavericks, que tinham mais que o dobro (ou triplo!!!) da cilindrada. Um rápido mergulho na história das competições automobilísticas no Brasil revela fatos muito interessantes para quem se interessa por técnica e preparação de propulsores Volkswagen.
Na metade da década de 70 já surgiam motores aspirados de cerca de 160 cv, capazes de girar 8000 rpm e de ultrapassar os 200 km/h. Além disso, as corridas de longa duração e o rali, obrigaram os preparadores a criarem motores não só potentes, mas também duráveis. O campeonato brasileiro de Marcas e Pilotos também fez com que surgissem algumas preparações diferentes, como um motor 1.3 criado pela engenharia da VW, por força de regulamento, que consistia em um 1,6 reduzido por meio de virabrequim de curso bastante curto: passou de 80 para 65,4 mm. Com cabeçote AP, gerava 130 cv e era capaz de girar mais de 8000 RPM. Também por contingências dos regulamentos da FIA para o Marcas, surgiu um motor 1,14-litro turbo sem intercooler, que beirava os 135 cv; quando o regulamento passou à admitir motor 1,6 e turbocompressor, tornaram-se comuns potências da ordem de 250 cv.
Esses são apenas alguns poucos exemplos das soluções encontradas, que geraram um enorme desenvolvimento na preparação dos motores VW. Esse conhecimento, muitas vezes financiado pela fábrica e adquirido em uma época em que o automobilismo nacional passava por um período bastante movimentado, acabou sendo repassado para a arrancada, que na época ainda não era nem de longe forte como hoje em dia.
Alta Performance
Em se tratando de alta performance, alguns motores tem mais potencial que outros. Para entendermos um pouco sobre como isso funciona, precisamos examinar os fundamentos básicos dos motores de alto desempenho: Basicamente, para arrancar forte, o carro precisa de muito torque, e para seguir acelerando em igual ritmo, ele precisa de muita potência. Quanto mais “plano” o torque, e mais alta a potência, melhor. Infelizmente é muito difícil aliar torque plano e grande potência em pequenos motores de quatro cilindros.
Em qualquer tipo de preparação, precisamos optar entre privilegiar o torque ou a rotação. Se o motor tem curso longo, isso privilegia o torque, mas limita a rpm máxima. O mesmo acontece com os coletores de admissão: Quando são longos, o motor obtém torque e se são curtos, ele gira mais. Tamanho de válvulas, dos carburadores ou corpo de borboletas, perfil dos comandos. É sempre o mesmo problema: Rotação x Torque. Mas você pode estar se perguntando: “Ninguém vai falar na potência?” Bom, potência é o produto da multiplicação do torque x rotação. Assim sendo, se queremos alta potência, precisamos encontrar o ponto de equilíbrio ideal entre torque e giro. O que em pequenos motores de quatro cilindros significa que temos de girar alto.
E o motor AP, é “girador” ou “torcudo”? Bom, depende. Os AP 1.6, possuem curso de 77,4 mm e pistões de 81 mm (1.595 cm³), sendo assim, são considerados superquadrados, (diâmetro dos pistões é maior do que o curso do virabrequim) e isso privilegia a rotação em detrimento do torque. Já os AP 2.0 possuem virabrequim com curso de 92,8 mm e pistões de 82,5 mm (1984 cm³) e são considerados subquadrados (diâmetro menor do que o curso). Essa característica dá mais ênfase ao torque do que ao giro. Os pequenos são bons, pois podem girar alto, mas sua cilindrada é pequena e em função disso ele admite 20% menos mistura que um 2.0, o que o deixa em desvantagem. Já o dois litros, com “torque de Diesel”, empurra muito, mas assim também como um Diesel, não gira “liso” e como a potência depende da rotação, ele também fica em desvantagem.
Isso explica porque o 1.8 é tão popular. Com curso de 86,4 mm e pistões de 81 mm de diâmetro (1.780 cm³), ele também é considerado subquadrado, mas não é pequeno como o 1.6 e nem vibra como o 2.0. Além disso, pode-se usar pistões do dois litros, de 82,5 mm a 83,5mm (sobremedida de retífica), aumentando sua cilindrada, que fica próxima de 1.900cc, ou seja, os famosos “AP 1.9”. Assim diminui-se a diferença de cilindrada entre os 1.8 e os dois litros, mas sem aumentar curso de virabrequim, o que permite mais giro. Lembrando sempre que todos os AP modernos nacionais com fluxo lateral possuem bielas de mesmo comprimento, ou seja, 144 mm entre os centros dos furos. À exceção dos 2.0 dos 2.0 de fluxo cruzado do Golf / Polo nacionais e do Gol GTI 16V e que tem blocos mais altos e bielas mais longas (159mm), o que privilegia a rotação e suavidade de funcionamento.
Turbinando
Na verdade, um outro motivo pelo qual os AP dominaram a cena nacional, é o próprio projeto do motor. Ele reúne algumas particularidades que lhe permitem trabalhar muito bem em conjunto com um turbocompressor. Se o curso longo e as bielas relativamente curtas dos AP de maior cilindrada não favorecem o funcionamento redondo e sem vibrações em alta rotação e se o sideflow ou fluxo lateral (tipo de cabeçote onde o coletor de admissão e de escape ficam posicionados do mesmo lado do motor) associado ao pouco comprimento do bloco não são características ideais para maximizar o fluxo, por outro lado existem vantagens: Bielas mais curtas tem menos tendência a entortar sob alta pressão, o curso longo privilegia o torque e os pistões menores oferecem menor risco de pré-ignição e detonação nos confins mais longínquos das câmaras de combustão. A turbina pode compensar em parte as deficiências de fluxo e o comando de válvulas de acionamento direto, com a opção de tuchos mecânicos, permite que se atinjam altas RPM sem flutuação de válvulas.
Todas essas coisas significam que é possível um grande ganho de potência e torque, mantendo todas as partes internas originais, sem risco substancial de quebra. Em outras palavras, basta montar um kit bastante simples e barato, para conseguir um ganho notável de desempenho. Além disso, quem já teve a oportunidade de observar o cofre de um AP turbo, deve ter percebido que é muito fácil instalar um kit simples. Sendo o cabeçote de fluxo lateral, a turbina fica tão próxima da tampa de pressurização ou “mufla”, que não é necessário confeccionar praticamente nenhuma tubulação, uma tática que já foi utilizada até mesmo pela própria Audi Sport na década de 80 nos Audi 90 IMSA GT. Além disso, a compressão para motores aspirados movidos à gasolina serve como uma luva para um motor turbinado à álcool, podendo rodar inclusive sem intercooler, o que é muito comum. O velho ditado “nasceu ali”, parece ter sido criado especialmente para a associação entre o turbo e os motores AP.
Rua e pista
Já os motores especificamente preparados para arrancada são um outro assunto. Apesar de serem baseados na mesma plataforma, eles tem características únicas, que não tem paralelo em motores de nenhum outro tipo de competição. Componentes internos originais não tem lugar nesses motores, afinal, eles trabalham no limite da quebra, sempre forçados a engolirem enormes quantidades de ar, o que leva a eficiência volumétrica à patamares com os quais carros de rua podem apenas sonhar.
Pistões e bielas forjados, cabeçotes totalmente retrabalhados com válvulas e molas especiais, comandos especialmente calculados e principalmente enormes turbocompressores empurrando uma quantidade incrível de ar para dentro dos cilindros, fazem com que esses motores atinjam potências específicas monstruosas e torque brutal, tornando-os capazes de comer um par de juntas homocinéticas ou uma caixa de câmbio no café da manhã. É um mundo extremo até para os melhores componentes importados.
Mas a contrapartida é a falta de confiabilidade e durabilidade inerente à qualquer maquina que trabalha muito próxima ao seu limite. Uma vez que os carros precisam percorrer apenas 400 metros de cada vez, os padrões são muito diferentes dos de um motor de endurance, por exemplo, que precisa correr não 12 segundos ininterruptos, mas sim 12 horas! É natural então, que os motores de arrancada sejam sempre os mais potentes entre seus irmãos preparados para outros tipos de corrida. E também é compreensível, que a durabilidade e confiabilidade deles esteja em um nível muito menor. Assim sendo, esqueça o custo, e pense apenas no benefício, pois um motor desses e a manutenção que ele requer, estão muito longe de serem baratos.
Feliz coincidência
A idéia básica por trás do projeto do Gol com motor “à ar” era a criação de um carro leve, pequeno, econômico e muito bem equilibrado. Mas após receber o AP, o carro teve sua estabilidade prejudicada para uso normal. A troca de um motor com cilindros opostos, arrefecido à ar e confeccionado em liga leve por outro maior e mais pesado, fabricado em ferro fundido, com refrigeração líquida e configuração 4 cilindros em linha, tornou o centro de gravidade mais alto e deixou o carro com o “nariz” muito pesado, piorando a distribuição de peso, que a VW só foi acertar nos modelos 1987. Entretanto, essas caraterísticas curiosamente combinam muito bem com a modalidade de competição automobilística que mais cresce no país.
Nesse tipo de competição, onde os motores facilmente aplicam mais de 400 cv nas rodas dianteiras, tração é fundamental. E a distribuição de peso tem papel fundamental na construção de um carro capaz de tracionar bem. Basicamente, o peso do carro precisa concentrar-se sobre o eixo motriz, o que torna as coisas um pouco complicadas em um tração dianteira: Ao sair com extrema violência da imobilidade, o carro tem a tendência de levantar a frente, alterando a geometria da suspensão e a área de contato dos pneus com o solo e principalmente transferindo peso para a traseira, o que causa uma boa derretida dos pneus e a conseqüente perda de valiosos décimos de segundo. Assim, “equilíbrio” em um carro desse tipo precisa ser pensado dinamicamente, ou seja, com o carro acelerando forte. E quanto mais forte o carro, o ideal é que o peso esteja concentrado mais à frente no chassi.
Não estou sugerindo que a Volks já naquela época estivesse prevendo o sucesso da arrancada no Brasil, mas é interessante observar como as coisas se desenrolam. Coincidência ou não, o fato é que de um jeito ou de outro Gol e AP constituem uma dupla que realmente tem “vocação” para a arrancada. Até os regulamentos das categorias foram escritos tomando por base esses motores, tamanha é sua superioridade em número. E mesmo que estejamos dois segundos acima do recorde mundial, mesmo que existam motores mais modernos, leves e eficientes, enquanto eles não forem capazes de “dar as caras” nas corridas de forma consistente tornando-se disponíveis à preços que as pessoas possam pagar, ou pelo menos até a arrancada no Brasil tornar-se grande o suficiente para atrair as montadoras e patrocinadores milionários como lá fora, parece que o AP continuará “dando as cartas”.

Ou, pelo menos, enquanto existir Gol, existirá AP. E existirá também algum maluco na casa dos 20 e poucos anos, espirrando contente pelas ruas e estradas do Brasil.

Fonte:Vicente Queiroz

Por: Leandro Giácomo.

                                   Taxa no cabeçote





Bom Hoje irei falar sobre Rebaixar o Cabeçote quais os beneficios e custo,se realmente vale a pena.

Beneficios:
- Carro pega velocidade mais rápido.
- Desenvolve mais facil.
- Ganha mais força.
- As valvulas trabalham melhor"descem" mais então faz com que ganhe um pouco de desempenho.
-Melhora sonora.

Contras:

-Aquece mais o motor principalmente motores a gasolina.
-Gasta mais combustivél.
-Diminui a vida ultil.

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Maos a obra

Materias necessarios:

-Junta do cabeçote(Metalica seria melhor).
-Mandar o Cabeçote para uma Retificadora .

Na retificadora: Mandar baixar a tampa(cabeçote) de 1mm á 2mm aconselho em carros a gasolina tirarem 1,3mm.

OBS: Carros não deixar o cabeçote a menos de 131,5mm , Alcool não deixar a menos de 130mm

Ganho é em torno de uns 7cv mas melhora muito o motor, o carro fica desenvolve de forma mais inteligente.

Autor :Leandro Giácomo.

       Acelerador eletrônico: algumas dicas de manutenção


Vamos apresentar alguns detalhes dos corpos de borboletas, uma vez que a maioria deles apresenta características semelhantes. Começaremos pelo motor, que é de corrente contínua, operado com a tensão de bateria (12V) com duty-cycle variável e inversão de polaridade para controle de marcha lenta.


Nesse contexto, duty-cycle é a proporção de tempo durante o qual um componente, dispositivo ou sistema está em operação. Por exemplo, uma modulação PWM de amplitude 12V e duty-cycle de 75% produz o mesmo efeito de uma tensão contínua de 9V (12*0,75 = 9).


Autoadaptação
A posição de mínima abertura da borboleta é continuamente adaptada, isto é, o menor valor lido é armazenado como mínimo. A relação entre o valor lido e o ângulo de borboleta usa uma fórmula de conversão interna à central de controle.


A posição inicial de um corpo de borboleta compreende-se na média (entre 7° e 12°), parcialmente aberta devido à existência de uma mola de dupla ação. A posição de repouso permite que o motor funcione com rotação e potência baixa para se dirigir o veículo até uma oficina, caso haja problema com comando da borboleta.


Recovery
Caso o motor da borboleta apresente alguma falha, teremos a lâmpada piloto indicadora de avaria de injeção ligada e o ângulo borboleta 1 e 2 (fixo); o motor acelera pela variação de avanço até 3.000rpm, na maioria dos casos para o veículo chegar até uma oficina.


Quando ocorre algum problema no corpo de borboleta, o módulo de injeção reduz o avanço de ignição e incrementa o tempo de injeção para preservar o motor.
Na maioria dos casos, quando é feito o reparo neste corpo de borboleta, temos de fazer o seu ajuste básico e apagar a memória, para que ocorra sincronismo do módulo com a unidade de comando.

Corpo Delphi
Se na linha GM e Fiat com motor 1.4l e 1.8l e corpo Delphi com a inscrição KM estampada no módulo de injeção MT 27E HSFI 2.3 Multec apresentarem no scanner os códigos 1.500 ou 1.550, referentes à falha no corpo de borboleta eletrônico, a primeira coisa que o veículo faz é entrar em emergência, não acelerando mais que 3.000rpm.


Como o módulo acusa erro na borboleta, é normal insistir, porém, quando isso acontece, o problema pode ser no módulo de injeção, caso o corpo de borboleta não apresente nenhum problema.


Quando ocorre a quebra da engrenagem do corpo de borboleta, na maioria das vezes danifica-se o módulo de injeção, devido ao fato de que se a engrenagem estiver ruim aumenta o consumo do motor do corpo, queimando o módulo de injeção.


Quando apresentar estes códigos, sugerimos que se abra a parte traseira do corpo de borboleta e verifique se a sua engrenagem não está danificada.


Outro problema bastante comum nestes módulos foi a evolução de calibração nos veículos 1.4l, como Corsa, Meriva e Montana, que passaram por uma evolução de calibração para resolver um problema de partida a frio e uma melhora em desempenho.


Esta troca de programação resolve um problema da primeira partida do veículo, que fechava o corpo de borboleta dificultando a partida a frio, pois não entrava ar quando ela era dada.


Identificamos em nossa empresa, na prática, que os módulos dos veículos 1.4l com as inscrições FHRB, FHRD, FHJR são os que receberam esta evolução de calibração, no entanto, pode haver mais algumas que não temos conhecimento até o momento.
Outro problema característico deste sistema é apresentação de oscilação de marcha lenta ou subida da rotação, que depois não baixa mais. Este defeito apresentou-se em vários módulos, sendo necessário repará-lo quando da sua ocorrência.

Franceses
Os veículos Peugeot e Renault com motor 1.0l 16V sistema 5NP e 5NR estão apresentando muitos problemas, como erros de perda de acelerador, falhas em alta rotação e de funcionamento do ar-condicionado.


Percebemos, na prática, que por este módulo estar afixado na parte traseira do coletor é bastante suscetível a entrada de água pelo conector, ocasionando apodrecimento dos pinos do módulo ou falha de resposta do veículo.


Outro defeito comum neste sistema é falha em alta rotação e perda de aceleração, algo complicado de diagnosticar, pois, num primeiro momento seria necessário trocar o corpo de borboleta para ver se o problema é solucionado.


Este corpo de borboleta dá problema, simplesmente porque o carro é de baixa cilindrada e sempre trabalha no limite. Na maioria dos casos, a pista do potenciômetro necessita de reparos ou até mesmo da substituição do conjunto inteiro.


Quando este veículo perde o acelerador, primeiramente é preciso verificar se o problema está no corpo de borboleta, muito mais barato. Se não for isso, o defeito provavelmente é no módulo de injeção.


Outro problema, que já vimos na prática, é a queda de líquido em cima do potenciômetro do acelerador, afixado no cabo do acelerador que fica no cofre do motor. Mais uma particularidade deste sistema é o ar-condicionado parar de trabalhar. Na maioria das vezes, é um problema no módulo de injeção, sendo necessário repará-lo ou substituí-lo.


Estes módulos apresentam várias falhas. Mais uma é a lâmpada de injeção não acender. O imobilizador é bastante problemático na linha Renault 5NR e na linha Peugeot 5NP 01 sem rede CAN e 5NP 02 com rede CAN. Entrando em módulo ECO, é necessário prestar bastante atenção quando fizer manutenção na linha Peugeot. Lembre-se sempre de tirar a chave da ignição para não travar o sistema e também ter muito cuidado com a bateria deste veículo, que pode travar o sistema.


A linha 5NR da Renault apresenta muitos problemas no transponder da chave, sendo necessário substituí-lo.


Fonte: Oficina Brasil.


Por : Leandro kröeff Giácomo.