Polia Regulável

Polia Regulável

Em motores cujo comando de válvulas é acionado por uma correia dentada ligada ao eixo do virabrequim (ou árvore se manivelas), há pelo menos uma polia no comando de válvulas. Existem cabeçotes OHC e DOHC, respectivamente com 1 ou 2 comandos.



Quando se altera a posição do comando em relação ao virabrequim, há uma influência direta na curva de torque do motor, ou seja, em sua eficiência volumétrica. É o caso dos modernos CIVI, onde há um controle da fase de abertura das válvulas. Isso proporciona uma incrível eficiência com grande economia e baixas emissões, fato que tem levado praticamente todas as grandes montadoras e adotarem a variação automática do comando de válvulas.
Utilizada a pelo menos 50 anos, a polia regulável manualmente promove um ajuste fino, mudando as características da curva de torque do motor.
Portanto, a polia regulável não é nenhuma novidade, inclusive é amplamente usada em preparações de alto nível pois traz a possibilidade de se obter a melhor a curva de torque do motor em função do modo de direção ou preparação.



As montadoras precisam optar entre um bom equilíbrio entre torque em baixa e alta rotação, para manter o consumo, conforto e explorar comercialmente a potência. Pegando como exemplo um carro com 92CV a 5200 RPM, atrasando poucos graus o comando, é possível elevar o regime de potencia máxima através da melhora da eficiência em alta rotação, sendo assim obteria-se estimados 100CV a 6200RPM. No entanto, em 2000 RPM haveria uma perda de potência, se antes havia 30CV, passou a ter 27CV. Ganha em alta, perde em baixa e vice-versa.

Em carros turbinados, pode-se adiantar o comando para ganhar mais força em baixa rotação, aumentar a pegada da turbina e ainda manter a temperatura da câmara mais controlada. Preparadores experientes tem total conhecimento sobre as vantagens do uso da polia regulável, não só em carros turbinados como também em carros com comando de válvulas mais bravo, pois para estabilizar a lenta é necessário adiantar a abertura do comando com a sensibilidade para não prejudicar a alta rotação.

Porque adiantar o comando melhora o torque em baixa rotação? (sentido horário)
Avançar o comando em um carro original proporciona uma melhora de potência em baixa rotação, através do aumento do torque (torque x RPM = potência). O aumento da eficiência é provocado pela abertura da válvula de admissão mais cedo, aproveitando melhor a descida do pistão para puxar a mistura ar/combustível. O fechamento mais cedo, traz o ponto para mais perto do PMI (muito distante embaralha a lenta, como no caso de comandos bravos), como em baixa rotação a velocidade dos gases é menor, isso contribui também para o melhor enchimento do cilindro. O fechamento mais cedo da válvula de escape faz com que o overlap seja menos eficiente, mantendo uma parcela maior de gases inertes (CO2) de escape no cilindro, o que entre outras funções, ajuda a manter a temperatura da câmara.

Os benefícios são mais nítidos com o veículo carregado, na cidade ou estrada com subidas íngremes. A sensação é de que o carro tem mais força entre 1000 e 5000RPM, percebendo que acima de 5000RPM ele fica mais amarrado que o original -> dependendo de quantos graus foi adiantado o comando. Até 2° a diferença em alta rotação é praticamente imperceptível. O correto aproveitamento da melhora de eficiência em baixa rotação se traduz em redução do consumo.

Lembrando: torque x RPM = potência, se você tem mais torque em baixa rotação, aumentou a potência. A potencia máxima divulgada pelo fabricante é apenas o pico, o correto seria avaliar toda a curva de potência em função da rotação. É comum os motoristas acreditarem que o motor ficou mais forte com o avanço do comando, quando na verdade muitas vezes o pico de potência acabou sendo reduzido.



Porque atrasar o comando melhora em alta rotação? (sentido anti-horário)
Atrasar o comando resulta em um melhor enchimento do cilindro em alta rotação. Como sabemos, o torque é a força produzida pela combustão. Se há mais ar/combustível no cilindro, maior será a força de descida do pistão.
Em alta rotação, os gases movem-se muito mais rapidamente, ou seja, se comparar a velocidade de descida do pistão (em metros por segundo) e o deslocamento do ar, será possível perceber que o ar demora para entrar. Mesmo o pistão passando do PMI e iniciando a subida (o que tenderia a empurrar novamente a mistura para o coletor), os gases ainda estão ocupando o vácuo gerado pela descida do pistão.

É neste ambiente que abrir a válvula de admissão depois do ponto original, faz com que a válvula se abra em um momento já na descida do pistão, onde ele está ganhando maior velocidade (ele desce com velocidades diferentes). Assim a mistura é admitida com maior violência tornando mais homogenia a mistura (isso influencia na turbulência e efeitos). O fechamento mais tarde da válvula de admissão ajuda a aproveitar a inércia dos gases do coletor, como em um comando com duração maior. A válvula de escape fecha mais tarde também e com isso permite um melhor escoamento dos gases gerados pela combustão.
Os benefícios são sentidos somente com o motor em alta rotação, pois irá promover perdas em regimes inferiores. É interessante o uso em arrancada, estrada com o carro vazio, sinal-a-sinal, etc. Em pistas rápidas onde a faixa de giro permanece alta, o atraso é sem dúvida uma saída para conseguir baixar o tempo!



Finalizando...
É fundamental entender que a polia apenas privilegia a alta ou baixa rotação. Haverá sempre q ter conhecimento e sensibilidade para buscar o melhor equilíbrio, que melhor se adeque a suas exigências.Deve-se lembrar que estamos trabalhando com fluxo de gases. Sendo assim, o coletor de admissão, o corpo de borboletas, o coletor de escape, o escapamento, a graduação do comando e PRINCIPALMENTE a capacidade de fluxo do cabeçote são fatores que influenciarão diretamente no ganho de potência do motor (não adianta regular a polia para alta rotação e ter um catalisador entupido).
A regulagem da polia é bastante SIMPLES, levando em média 60 segundos. Ela é feita através de uma chave Allen 4mm que afrouxa (não solta) 7 parafusos. Com isso pode-se girar o comando e escolher uma nova posição através da graduação da polia. Ao final, aperta-se em X os 7 parafusos com não mais que 1,5kg de torque. Pronto, está feita a nova regulagem. O módulo de ignição pode demorar para se adaptar a nova condição, uma vez que a fase de injeção e ponto serão corrigidas para a nova condição. Em geral, é possível adiantar até 10° o comando original sem nenhum risco ao motor, embora os resultados mais satisfatórios fiquem entre +6° e -6°.

Autor: Leandro kröeff Giácomo.
Fonte: Luciano berlanda

           Alterando/convertendo a cilindrada de seu AP

Todos os motores AP utilizam bielas com comprimento "centro a centro" de 144 mm. Por isto mesmo, os pistões dos motores 1.6 e 1.8, apesar de terem o mesmo diâmetro, possuem diferentes alturas de compressão (distância entre o centro do pino até o topo do pistão), sendo o pistão dos motores 1.6 mais alto do que o dos motores 1.8, que por sua vez é mais alto que o dos motores 2.0. Lembrando que esta diferença não tem nada a ver com diferenças na taxa de compressão, que neste motor também é definida pelo modelo do pistão utilizado, com suas diferentes "cavas" (ou ausência desta).

Alterando a cilindrada
Para alterar a cilindrada de um motor AP, é necessário saber alguns pontos básicos:
* Todos motores AP 1.6 e 1.8 usam o mesmo bloco. O bloco utilizado na versão 2.0 é ligeiramente diferente, para acomodar o virabrequim com mais curso.
* Todos motores AP, de qualquer cilindrada, usam bielas de 144 mms.

1.6 para 1.8
Para transformar um motor AP de 1.6 para 1.8, é necessário trocar o virabrequim e os pistões (apesar de terem o mesmo diâmetro, os pistões possuem altura de compressão diferente, sendo os de 1.8 mais baixos para compensar o maior curso do virabrequim).

1.6 ou 1.8 para 2.0
Para transformar um motor AP 1.6 ou 1.8 para 2.0, outros passos são necessários. Como eu disse a pouco, o bloco dos motores AP 2.0 é ligeiramente diferente para acomodar o virabrequim com maior curso, então a princípio não seria possível montar este virabrequim nos blocos 1.6/1.8. Porém, com um pequeno retrabalho com esmerilhadeira na área de fixação da bomba de óleo, é possível instalar o virabrequim do motor 2.0 nestes blocos, através da remoção de alguns mm de material neste local, possibilitando ao conjunto virabrequim/bielas girar livremente. Além desta alteração, é óbvio que também é necessária a troca do virabrequim, a compra de novos pistões (diferentes em altura de compressão e diâmetro), e retífica do bloco para acomodar estes novos pistões. Mas nem sempre esta modificação é viavel, deve-se analizar bem se vale a pena o investimento, pois se forem usadas bielas forjadas e nao as originais (que não é recomendado nessa alteração) é preciso retirar muito mais material em outros locais do bloco que pode torna-lo fragil, para essa alteração eu recomendaria a compra de um bloco 2.0 "real" para nao se encomodar mais tarde. fique atento tambem a os agregados dos blocos que podem variar entre eles como os distribuidores, os de 1.6 e 1.8 nao cabem no 2.0 e vice-versa.

1.9
Uma alteração bastante usada por preparadores conhecida como "milenove" ou 1.9 que consiste um usar pistões da versão 2.0 com o virabrequim da versão 1.8. Essa alteração tem uma caracteristica de baixai bastante a taxa de compressão do motor as vezes desejada quando se vai usar um turbo, quando não é tão desejada assim pode-se usar pistões do modelo a alcool.

Autor: Leandro Kröeff Giácomo.
Fonte:luciano berlanda

            Comando de válvulas VW AP -Especificações


ZBA.109.101 (Original) - 258 graus com folga de funcionamento e 218 graus com 0,05" nos dois cames.

049.109.101.H (049H) - 258 graus com folga de funcionamento e 218 graus com 0,05" nos dois cames. O ângulo entre pontas deste comando é um pouco maior, diminuindo o overlap das válvulas e produzindo uma curva de torque mais plana. Isto deixa o motor mais elástico e com mais torque em baixas rotações. O "H" não significa que ele é para tucho hidraulico como muitos pensam, é para mecanico mesmo.

049.109.101.G (049G) - tem 266 graus com folga de funcionamento e 232 graus com 0,05" no came de admissão e 238 graus no came de escapamento. O lift é de 9,8mm na adm e 10,8 no escapamento.

049.109.101 (049 do Gol GT) tem ambos os ressaltos iguais ao ressalto de admissão do 049.109.101.G (049G)

053.109.101.1 (053.1), 053.109.101.2 (053.2), 053.109.101.3 (053.3) possuem de 2 a 4 graus a mais que os 049.109.101.G (049G) mas têm o ângulo entre pontas um pouco menor(maior overlap)deixando a curva de torque menor plana e boa para câmbio curto. De 2 a 4 graus pois o desvio padrão da VW é de +- 2 graus nos ressaltos. O comando 53.3 é o mais preciso enquanto o 53.2 é o que apresenta maiores desvios.

Alguns comandos 266 são mais bravos que alguns 272 pois enquanto esses 266 têm 238 graus a 0,05" os 272 tê 226 graus a 0,05" o que dá um melhor fluxo.

027.109.101.2 (027.7) - é um comando semelhante ao 049G mas a chaveta é atrasada 2 graus o que faz perder um pouco de giro pois o comando fica adiantado 4 graus em relação ao virabrequim.

GTS - 049G

Tucho mecânico
Permanência - 260/266
Aferição - 220/226
Lift - 10,3/10,8
Cruzamento 44 graus
LC - 110

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027.2

Tucho mecânico
Permanência - 260/266
Aferição - 220/226
Lift - 10,3/10,8
Cruzamento 44 graus
LC - 110
Para o 49G só muda a chaveta em 2 graus o resto é igual

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GTI - 027.7

Tucho hidráulico
Permanência - 254/254
Aferição - 226/226 graus
Lift - 11,15/11,15
Cruzamento 46 graus
LC - 110

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049H

Tucho mecânico
Permanência - 254/254
Aferição - 212/212
Lift - 9,3/9,3
Cruzamento - 42
LC - 110

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ZBA

Tucho mecânico
PermanÊncia - 254/254
Aferição - 212/212
Lift - 9,3/9,3
Cruzamento - 50
LC - 110

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026

Tucho hidráulico
Permanência - 250/250
Aferição - 210/210
Lift - 10,1/10,1
Cruzamento - 50
LC - 110

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026BE

Tucho hidráulico
Permanência - 254/254
Aferição - 226/226 graus
Lift - 11,15/11,15
Cruzamento 46 graus
LC - 110

OBS.: do 027.7 para o 026BE, como do 49G para o 27.2 muda apenas a chaveta.

Autor: Leandro Kröeff Giácomo.

Fonte:luciano berlanda

           Gol GTI "O terrivél amarelinho" @ 260KM/H



Gol GTI Á APROXIMADAMENTE 260KM/H.
Este gol é Turbo intercooler não tenho nenhuma informação a mais pois tirei este video da internet,mas concerteza vale a pena ver APZÃO á 260km/H

Por: Leandro Giácomo.
Fonte:Desconhecida

                           A Evolução Dos Motores AP

É impossível falar de preparação de motor sem falar, ou mesmo comentar sobre os motores da VW, estamos falando dos famosos MOTORES AP.


Na verdade o motor que deu origem ao AP (Alta Performance) foi criado pela Audi em 72, banindo o excesso de peças e dando maior prioridade pela simplicidade de seus componentes. Com capacidade cúbica de 1,5 litro, possuía comando de válvulas no cabeçote, um bloco compacto e correia dentada para o comando. Com esse motor, a Audi buscava não apenas desempenho mais eficiência e robustez também. E conseguiu.

O resultado foi tão bom que a VW continuou com a evolução dos AP's até 1997 com a injeção eletrônica multi point da Magneti Marelli, mas vamos começar do inicio, passando por todos os anos e todas as evoluções dele. Começamos em 1973.

1973 - É lançado no Brasil o Passat, trazia junto o motor de 1,5 litro refrigerado à água, contrariando o slogan usado na época pela própria Volks de que "ar não ferve" (Esse motor já dava benga em muitos V8 daquela época). Esse foi o início da saga do motor que é considerado até hoje o melhor motor 4 cilindros fabricado no Brasil. Bem, podemos dizer que essa é a opinião de muitos preparadores e amantes desse ramo.

1979 - É lançado o Passat TS, com aumento de cilindrada (1.600cm³) e carburação recalibrada.

1982 - O motor AP sofre alterações (carburação mais mansa, mas não menos potente, pois continuou dando benga em vários carros da época) para reduzir o consumo, passando a ser conhecido como MD-270. Equipava inicialmente o Voyage, Saveiro (que a princípio usavam motor 1600 à ar) e Parati.

1984 - Volta o AP 600, equipando Gol, Voyage, Parati e Saveiro. Surge o motor AP 800 equipando o recém-lançado Santana, e o AP 800S equipando o Gol GT, e desde então, a VW tem mostrado quem é que manda quando o quesito é esportividade e confiança.

1987 - A motorização é aprimorada, surgindo a nova família AP: os AP 1600, 1800 e 1800S, conhecidos como "biela longa".

1988 - Surge o motor AP 2000, um motor que veio consagrar a família que é sinônimo de desempenho, confiabilidade e robustez.

1989 - A linha AP ganha uma nova usina de potência: o motor AP 2000 com injeção multi-point de combustível, equipando o novo Gol GTi.

1993 - Os motores recebem o carburador eletrônico, aposentando ode vez o afogador e preparando a chegada da injeção eletrônica em toda a linha.

1995 - Todos os motores ganham injeção single-point digital, fabricada pela FIC. O motor 2000 continua com injeção multi-point, agora digital.

1996 - Surge o motor AP 2000 16V, equipando o Gol GTI 16V. Ele utiliza cabeçote alemão, de fluxo cruzado (Cross Flow) e ignição controlada por sensor instalado no virabrequim, dispensando o distribuidor. Rendendo 141 cv de potência ele leva o GTI a 203 Km/h.

1997 - Todos os motores AP ganham injeção multi-point de combustível, fabricada pela Magneti Marelli.

Fonte:Desconhecida(orkut)

Publicado Por: Leandro Kröeff Giácomo.